Em declarações ao programa Ponto Continuando, da Mais FM, no início da noite desta terça-feira, 17, José Carlos Sousa dos Santos, o Zé Carlos, garantiu que “não faria isso em hipótese alguma”.Ele ressaltou que prestou alguns serviços enquanto o médico esteve preso em Pedrinhas, onde chegou a receber a tal carta, repassando-a para o cunhado de Mariano. Zé Carlos afirmou ainda que sempre aconselhou o médico a não realizar qualquer delação premiada.
Em outro trecho da entrevista a Mais FM, ele fez questão de frisar que não trabalhou com Jorge Arturo, não o conhece, mas que ambos tiveram acessos ao documento divulgado pelo blog do Neto Ferreira. “Não tenho filiação partidária. Não tenho sobrenome de pessoa famosa. Construí meu nome através de trabalho, honestidade. Eu não vazei essa carta para a imprensa porque eu não tinha motivo para isso”, garante.
Como o conteúdo da carta suicídio deixada por Mariano é falsa, segundo revelou o blog a partir de fontes próximas à família do médico, a polêmica traz em si a quebra de decoro no exercício da advocacia, seja pelo Zé Carlos ou pelo Jorge Arturo.
Qual dos dois advogados está mentindo?
Com a palavra, a polícia e a própria OAB, caso tenha interesse em defender a categoria das tentações da lama…
Verdadeira e ou falsa?
Fontes próximas à família do médico
Mariano Silva afirmam que a carta despedida que foi divulgada hoje é
falsa. A missiva encontrada pela Polícia no apartamento em que o médico
se suicidou contém cinco páginas e tem letra completamente diferente das
anotações feitas por Mariano enquanto esteve na prisão e que foi
divulgada pelo blog do Neto Ferreira.
Na carta verdadeira, segundo os
familiares do médico, Mariano pede para que não deixem seus filhos
desamparados. Ela também contém os bens pertencentes ao médico, que se
preocupa em prestar detalhes do seu patrimônio para a sua família. Em
momento algum ele cita detalhes de quaisquer operações no âmbito da
saúde.
Resta agora a Polícia apurar de onde
surgiu a suposta carta espalhada hoje pela blogosfera ligada à oposição
ao governo. Com letra diferente das primeiras anotações divulgadas e
conteúdo direcionado para atacar a atual administração da saúde, a
missiva falsa é parte importante de apuração sobre as causas que levaram
o médico ao suicídio.
Mariano Silva estava prestes a receber o
habeas corpus para relaxamento da sua prisão domiciliar. Com a
divulgação das longas anotações, que estava nas mãos dos seus advogados,
o médico recorreu ao suicídio dois dias depois de difundidas as
informações contidas nos apontamos.
A falsa carta despedida divulgada pela imprensa precisa urgentemente ser apurada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário